INTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE GETULIO VARGAS

Fundado em 14 de junho de 1995

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Institutos Históricos e Geográficos realizam encontro em Lajeado

Dirigentes dos Institutos Históricos na sessão de abertura do V Fórum.
Imigração e Germanidade no Sul do Brasil foi o tema das comunicações.
Foto oficial do evento realizado na UNIVATES, em Lajeado. 
O presidente do IHGGV no momento da entrega do livro Erechim - Retratos
do Passado Memórias no Presente -, ao historiador Renato José Lopes,
presidente do IHG de Santo Antônio da Patrulha.
Entrega do Livro Erechim - Retratos do Passado Memórias no Presente
as dirigentes do IHG do Vale do Taquari, entidade anfitriã do evento.
O historiador René Gertz, da PUC/RS conferencista da noite
com os dirigentes do IHGVT e IHGGV.

Com o tema “Imigração e Germanidade no Sul do Brasil: contextos e fontes de pesquisa” foi realizado no último dia quatro, o encontro dos Institutos Históricos e Geográficos do RS. Na sua quinta edição, o evento aconteceu no prédio 11 do campus da Univates tendo como anfitrião o Instituto Histórico e Geográfico do Vale do Taquari.
         Além da delegação do Instituto Histórico e Geográfico do RS marcaram presença representante dos Institutos de Getúlio Vargas, Santo Antônio da Patrulha, Alegrete, Pelotas, São Leopoldo e Santo Angelo. Após a abertura oficial os dirigentes das entidades fizeram um relato das atividades realizadas desde o último encontro, realizado na cidade de Alegrete.
         Durante a tarde foram apresentados os trabalhos com foco na temática proposta. O presidente do IHG de Santo Antônio da Patrulha abordou o tema “A Imigração Germânica no Litoral Norte”, seguido por Ronaldo Anderson Pereira Corrêa, do IHG de Alegrete, que falou acerca do “Movimento Operário: a presença de imigrantes e estrangeiros (1898 – 1929)”.
         O escritor, pesquisador e jornalista Euclides Torres foi empossado como Sócio Correspondente do IHG do RS durante solenidade presidida pelo presidente da entidade, Dr. Miguel Frederico do Espírito Santo.  Para marcar sua entrada no instituto que neste ano completa 93 anos, Torres falou sobre seu mais novo trabalho: “A atuação de antigo brummer na região de Caçapava”.
         Para a conferência, que marcou o encerramento do encontro, foi convidado o Prof. Dr. René Gertz. Professor do Departamento de História da PUC/RS e aposentado da UFRGS, Gertz falou sobre sua trajetória de quatro décadas como docente, pesquisador e escritor, tendo como foco “A Germanidade no Brasil”.

         O VI Encontro dos Institutos Históricos será realizado em data a ser definida em Porto Alegre. Dentre as deliberações aprovadas, a alternância dos encontros deverá ocorrer seguindo a sequencia um encontro na Capital, outro no interior. 

terça-feira, 21 de maio de 2013

V Encontro dos Institutos Históricos e Geográficos do Rio Grande do Sul



Com o tema "Imigração e Germanidade no sul do Brasil: contextos e fontes de pesquisa" será realizado no dia 04 de junho, na cidade de Lajeado, o V Encontro dos Institutos Históricos e Geográficos do RS. O encontro acontece no Prédio 11 da Univates. 


Programação:

13h30-14h30: Fórum dos Institutos Históricos e Geográficos do Rio Grande do Sul

14h30-16h: Os contextos de imigração no Rio Grande do Sul (apresentações dos Institutos Históricos e Geográficos)

16h-16h30: Intervalo

16h30-18h: A Germanidade no sul do Brasil: contextos e fontes de pesquisa (mesa redonda com Werner Schinke, Leandro Lampert e Greice Weschenfelder)

18h: Lançamento e divulgação de livros

19h30: A Germanidade no Brasil - palestra com o Prof. Dr. René Gertz  
Dia 04 de junho de 2013 - Auditório do prédio 11 da Univates, Lajeado/RS

terça-feira, 14 de maio de 2013

ACCIE, ACCIAS e IHGGV juntos no lançamento de obra inédita


A cidade de Getúlio Vargas foi escolhida pela direção da Accie (Associação Comercial, Cultural e Industrial de Erechim) para a segunda sessão de lançamento do livro “Erechim Relatos do Passado Memórias no Presente”. A primeira ocorreu no dia 29 de abril, no Polo da Accie. Para o evento, foram convidados como parceiros o IHGGV (Instituto Histórico e Geográfico de Getúlio Vargas) e a Accias (Associação Comercial, Cultural, Industrial, de Agropecuária e Serviços de Getúlio Vargas).

O evento foi realizado na tarde de segunda-feira (13), no auditório da Accias, e reuniu associados das entidades parceiras e convidados. Dentre os presentes, o prefeito Pedro Paulo Prezzotto (DEM), o presidente da Câmara, vereador Dinarte Farias (PP), e a secretária de Educação, professora Eliane Granella. De igual modo, diretores de educandários, representantes de entidades culturais e imprensa.
Na abertura dos trabalhos, o empresário Mário Cavaletti, diretor da Accie, entregou um exemplar do livro ao prefeito de Getúlio Vargas. Pedro Paulo Prezzotto destacou a importância do trabalho de pesquisa, que originou uma obra que será de consulta permanente. Segundo ele, “um povo sem memória é um povo sem história”. A iniciativa, que resultou na edição de uma obra com mais de 300 páginas, com texto, fotos e mapas, recebeu os elogios de Alceu Enricone, presidente da Accias. Ele também destacou a presença de um historiador da Getúlio Vargas entre os autores do livro. Em nome do IHGGV falou o professor Neivo A. T. Fabris, presidente da entidade. A secretária de Educação ressaltou a importância do investimento também na área cultural. Eliane Granella comentou sobre um livro didático que a Smecd pretende lançar no próximo ano, quando o município estará completando 80 anos.

Para contar sobre o trabalho de pesquisa iniciado ainda em 2010, foram convidados os autores. A jornalista Maria Lúcia Carraro Smaniotto citou parte das fontes utilizadas, destacando o acervo dos jornais A Folha Regional, Diário da Manhã, A Voz da Serra e Bom Dia. O historiador Enori Chiaparini descreveu a interação da equipe em torno do projeto e o desafio de abordar um longo período histórico, desde os primórdios da ocupação do território até o tempo presente.

O apoio dispensado pela Accie, para que as pesquisas pudessem ser levadas a bom terno, foi lembrado pelo professor e pesquisador Neivo Angelo Fabris. Dentre os locais de pesquisa relatados pelo presidente do IHGGV, destaque para a Divisão de Terras Públicas, órgão do governo do Estado e que detém toda a documentação das Comissões de Terra. Sobre a iconografia utilizada na ilustração do livro, falou o publicitário e fotógrafo Roberto Hachmann. Ele lembrou o trabalho iniciado há mais de três décadas pelo Arquivo Histórico de Erechim e das milhares de fotografias que compõem o acervo. Ele elogiou Giovana Dalla Rosa da Veiga Dariva, executiva da Accie e que deu todo o suporte necessário desde a elaboração do projeto até o lançamento da obra.

Ao final da sessão, foram entregues exemplares aos presentes. Todos os três mil exemplares impressos estão sendo distribuídos para as bibliotecas escolares, públicas e de instituições de ensino superior e pesquisa. Também serão contemplados todos os 32 municípios que integram a Amau (Associação dos Municípios do Alto Uruguai).

Erechim Retratos do Passado Memórias no Presente é lançado em Getúlio Vargas

Registro da solenidade de lançamento do livro "Erechim Retratos do Passado Memórias do Presente", ocorrida na tarde de segunda-feira (13), no auditório da ACCIAS, em Getúlio Vargas. O evento foi realizado pela ACCIE (Associação Comercial, Cultural e Industrial de Erechim) em parceria com o IHGGV (Instituto Histórico e Geográfico de Getúlio Vargas), e ACCIAS (Associação Comercial, Cultural, Industrial, de Agropecuária e Serviço de Getúlio Vargas).

Prefeito Pedro Paulo Prezzotto e o Mário Cavaletti, diretor da ACCIE.

A solenidade foi realizada no Auditório José Vespasiano Predebon, na ACCIAS.

Professor Neivo A T Fabris, presidente do IHGGV.

Vereador Dinarte Farias, presidente da Câmara de Getúlio Vargas, recebe exemplar do livro.

O empresario Alceu Enricone, presidente da ACCIAS e Mário Cavaletti, diretor da ACCIE.

Professora Liane Granella recebendo exemplar da obra das mãos do diretor da ACCIE.

Os autores Neivo A T Fabris, Enori Chiaparini, Maria Lucia Smaniotto e Roberto Hachmann.

Os autores com a Secretaria de Educação e os dirigentes da ACCIAS e ACCIE.

Enfoque História - Lançamento de livro marca aniversário de Erechim e da ACCIE

O trabalho remonta ao período colonial (1500 - 1822).


A Colônia Erechim foi um projeto do Governo do Estado.

 Desde sua instalação em 1909 até 1916 a sede da Colônia Erechim esteve na atual cidade de Getúlio Vargas.

Registro feito no ano de 1913 revela os primórdios da colonização.

Capa da obra que possuí mais de 300 páginas e que será distribuída para bibliotecas de toda a região
No mês de abril a ACCIE – Associação Comercial, Cultural e Industrial de Erechim, que comemorou 94 anos de fundação, presenteia a comunidade regional com um livro inédito. A obra literária "Erechim- Retratos do Passado, Memórias no Presente" foi lançada durante um café da manhã, na sexta-feira (26), na sede da Associação. Além de autoridades e convidados a presença dos autores, os pesquisadores Enori Chiaparini e Neivo A. T. Fabris, a jornalista Maria Lúcia Smaniotto, e o publicitário Roberto Hackmann.
Para Claudionor Mores, presidente da ACCIE, a obra presta uma homenagem à Erechim, que se constitui, hoje, em um importante polo econômico do Estado e que no dia 30 de abril completou 95 anos. Para o dirigente da entidade empresarial, as 308 páginas do livro são compostas de fotografias, mapas e narrativas apresentando a história da colonização da região Norte do RS e que resultou na criação do município de Erechim no dia 30 de abril de 1918. Dezesseis anos depois foi emancipado o município de Getúlio Vargas e nos anos e décadas seguintes outros 30 adquiriram autonomia administrativa.
O livro resgata os costumes e a memória dos colonizadores, que, alheios às adversidades enfrentadas, no município fixaram sua morada, submetendo esta região às transformações hoje percebidas. A obra também aborda as circunstâncias históricas que conduziram o processo de ocupação da região conhecida no início do século XX como Sertão do Alto Uruguai e que integrava o território do município de Passo Fundo.
Na solenidade de lançamento do livro, Enori Chiaparini falou em nome da equipe. Ao longo dos últimos três anos as fontes disponíveis, muitas das quais inéditas, foram detalhadamente analisadas. Além do vasto acervo bibliográfico foram realizadas pesquisas na Divisão de Terras Públicas do Estado, Arquivo Histórico de Erechim, Instituto Histórico e Geográfico de Getúlio Vargas, coleções de jornais e de fotografias, entre outros.
Para a execução, pesquisa, diagramação e impressão de 3.000 exemplares, o projeto contou com recursos do Programa Nacional de Apoio a Cultura. A liberação para a captação de recursos foi publicada no Diário Oficial em 5 de janeiro de 2011. A obra é patrocinada pelas empresas Cavaletti, Comil, Master Supermercados e Olfar. Todas as bibliotecas, entidades culturais e as 32 prefeituras da região vão em breve receber gratuitamente exemplares para seus acervos.
Trecho do Livro:
A transferência da corte portuguesa para o Rio de Janeiro em 1808 refletiu na organização administrativa e econômica da colônia. Um ano após o estabelecimento do governo luso no Brasil são criados os primeiros quatro municípios da Capitania de São Pedro do Rio Grande do Sul: Santo Antônio da Patrulha, Porto Alegre, Rio Grande e Rio Pardo.
Doze anos após instalação dos primeiros quatro municípios foram fundados a freguesia do Divino Espírito Santo da Cruz Alta, território de Rio Pardo. Sua emancipação ocorre em quatro de agosto de 1834 e a Câmara de Vereadores incorpora o território passo-fundense ao município de Cruz Alta como sede de seu 4º Distrito. Passados apenas dezenove dias foi instalada no referido distrito uma Capela sob a proteção de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.
Quando da proclamação da Independência do Brasil, a Província de São Pedro do Rio Grande do Sul tinha aproximadamente 106.100 habitantes, dez por cento dos quais residindo em Porto Alegre. O decênio farroupilha (1835-1845), que dividiu a Província de São Pedro entre os defensores da República Rio-Grandense e os que permaneceram fiéis ao Império, atingiu a economia sulina, provocando o enxugamento populacional retomado somente após o Tratado de Ponche Verde.
Publicado no suplemento Enfoque, edição de 03 de maio de 2013.