Também
conhecida como Batalha do Pulador, numa alusão a localidade próxima da cidade de
Passo Fundo, o mais sangrento combate da Revolução Federalista completou 122 na
segunda-feira (27). O episódio, que tem sido tema de pesquisa, levou o Instituto
Histórico de Passo Fundo (IHPF) a realizar uma programação especial marcada por
exposição temática, ciclo de palestras e visita ao Distrito do
Pulador.
Abertura do painel sobre a Batalha de Passo Fundo realizado no Teatro Múcio de Castro. |
Marco da Batalha de Passo Fundo ocorrida no dia 27 de abril de 1894. |
Visita aos Marcos da Batalha de Passo Fundo instalados no Distrito do Pulador, interior de Passo Fundo. |
A
programação teve início na tarde de sexta-feira (23) com a visita as obras da
nova sede do IHPF e coletiva a imprensa. Às 17 horas foi aberta a exposição
“Flagrante da Revolução Federalista”, no Espaço Cultural Nicoleit & Oro,
junto ao 1º Tabelionato de Passo Fundo. Ele está localizado na esquina da Av.
General Neto com a Rua Independência, no centro da cidade, e a exposição
continuará aberta ao público até o dia 29 de junho.
A noite
as portas do Teatro Municipal Múcio de Castro foram abertas para o ciclo
de palestras que reuniu estudantes, acadêmicos, pesquisadores e integrantes de
entidades culturais. O presidente do IHPF, Fernando Miranda, apresentou o
resultado de sua pesquisa acerca dos aspectos urbanos da cidade de passo fundo
na década da Revolução. Atendendo o convite dos organizadores, Miguel Frederico
do Espírito Santo, presidente do Instituto Histórico e Geográfico do RS,
participou de toda a programação, e sua conferência abordou o contexto
político-econômico do período. O último painel ficou a cargo do historiador Ney
Eduardo Possap d’Avila, que tratou da temática central. A presidente da Academia
Passo-Fundense de Letras, Dilce Corteze, mediou os
trabalhos.
Na
manhã de sábado (25) após recepção na Academia Passo-Fundense de Letras, foi
realizada a visita aos marcos da Revolução Federalista, no Distrito do Pulador.
Cada um dos marcos presta homenagem aos grupos contrários que se envolveram na
violenta batalha que durou cerca de seis horas. Ela ocorreu no dia 27 de junho
de 1894, e deixou centenas de mortos e aproximadamente mil feridos, segundo
pesquisa de Ney d’Avila. No encerramento da programação, que contou com o apoio
da Secretaria Municipal da Cultura, foi servido um almoço de confraternização na
sede da Fazenda Tropeiro Camponês.
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